A gente
demora muito tempo para se dar conta que o que nos nutre não muda ao
longo da vida. Quando crianças nos abastecemos naturalmente de
cafuné, silêncios empáticos, perfume de bolo recém-saído do
forno espalhado pela casa, histórias compartilhadas que explodem em
gargalhadas, palavras da mãe sábia (não necessariamente a
nossa), olhos que nos enxergam...
Crescemos e passamos a compreender – com toda a lógica – que precisamos de mais. Afinal, um adulto não pode se nutrir das mesmas coisas que um bebê. E peregrinamos pelo mundo à procura desse mais, esquecendo apenas que a energia que nos move não é regida pela lógica. Ela transcende nossa compreensão objetiva e nos alimenta tal como fazia no início da vida.
O que nos nutre não muda porque nossa essência é a mesma. Por trás das camadas de objetividade, pensamento, lógica e entendimento racional existe um ser ávido por conectar-se da maneira mais básica e primária. O sentido da nossa humanidade, a conexão com o outro costurada pela linha invisível do amor, não se submete a leis de física, matemática, menos ainda às leis humanas. O que nos sustenta verdadeiramente é simples e acessível, está a uma palavra ou um toque de distância. Como, aliás, sempre esteve. Fomos nós, com nossos fundamentos, ideias e razão que nos distanciamos. E depois ficamos uma vida inteira questionando porque estamos sempre tão sedentos.
"Tudo que se passa no onde vivemos é em em nós que se passa. Tudo que cessa no que vemos é em nós que cessa". Fernando Pessoa
Crescemos e passamos a compreender – com toda a lógica – que precisamos de mais. Afinal, um adulto não pode se nutrir das mesmas coisas que um bebê. E peregrinamos pelo mundo à procura desse mais, esquecendo apenas que a energia que nos move não é regida pela lógica. Ela transcende nossa compreensão objetiva e nos alimenta tal como fazia no início da vida.
O que nos nutre não muda porque nossa essência é a mesma. Por trás das camadas de objetividade, pensamento, lógica e entendimento racional existe um ser ávido por conectar-se da maneira mais básica e primária. O sentido da nossa humanidade, a conexão com o outro costurada pela linha invisível do amor, não se submete a leis de física, matemática, menos ainda às leis humanas. O que nos sustenta verdadeiramente é simples e acessível, está a uma palavra ou um toque de distância. Como, aliás, sempre esteve. Fomos nós, com nossos fundamentos, ideias e razão que nos distanciamos. E depois ficamos uma vida inteira questionando porque estamos sempre tão sedentos.
"Tudo que se passa no onde vivemos é em em nós que se passa. Tudo que cessa no que vemos é em nós que cessa". Fernando Pessoa
E aí eu leio tudo isso e chego no final e vejo uma frase do meu amado Fernando Pessoa ... <3
ResponderExcluirApaixonada pelo seu post. Esta simplesmente verdadeiro...Olha Rosa, o que nós precisamos está sempre ao nosso alcance. O problema está exatamente na confusão que fazemos achando que precisamos de coisas que, na verdade, não nos faz a menor diferença.
E é só por isso que complicamos tudo e bagunçamos as nossas vidas. Tudo se resume em uma palavra, um sentimento, como você mesma citou: o amor. Mas até isso confundimos e não conseguimos sentir, doar, expandir.
Mas vamos evoluindo que vamos chegar lá!
:*
In.Material
Talvez a forma de amor ou de demontrá-lo muda mas a essência é a mesma.
ResponderExcluirÀs vezes me sinto tão carente e não entendo porque não consigo suprir isso!
Me sinto até meio infantil. Suas palavras me ajudam a me entender um pouco.
Um lindo dia, Rosa! <3
O que nos nutre é mesmo o simples. ..o amor do cotidiano e a maneira pelo qual absolvermos o melhor de todos os dias. Amo seus textos Rosa.beijinhos
ResponderExcluirO que nos nutre é mesmo o simples. ..o amor do cotidiano e a maneira pelo qual absolvermos o melhor de todos os dias. Amo seus textos Rosa.beijinhos
ResponderExcluirBoa noite Rosa, bela reflexão!
ResponderExcluir"O que nos nutre não muda porque nossa essência é a mesma!"
Por mais que procuremos fora, nada encontraremos, por isso a importância de nos interiorizarmos, para obter a tão sonhada paz!
Lindo, gratidão, felizes dias, abraços carinhosos
Maria Teresa
Que lindo texto Rosa!!
ResponderExcluirPassei por um momento difícil e comecei a pensar muito sobre o que realmente é importante e faz sentido na vida... às vezes estamos tão focados em algumas coisas que achamos que somente ao conquistá-las seremos felizes e esquecemos a nossa essência e o que realmente é importante na vida.
Beijos,
Acho que tens razão, temos tendência a camuflar a nossa verdadeira essência. Se bem que às vezes me pergunto se não será a nossa verdadeira essência camuflá-la...
ResponderExcluir